Amar não é fácil. É quase que irónico a vida. Ela nos ensina coisas de formas que os professores não nos ensinam na escola. Acontece, apaixonamos por uma pessoa. Ninguém escolhe. Mas é difícil amar uma pessoa que não sente o mesmo.
Aquela sensação de que ela é tua para nós, vamos para a cama a pensar que amanhã poderemos vê-la outra vez. Faríamos tudo por ela, porque ela faz parte de nós. Queremos protegê-la do mundo, limpar-lhe as lágrimas, fazer-lhe rir e mostrar-lhe que existe alguém que se importa com ela.
O facto é que um dia percebemos que nunca a poderemos ter, o coração dela tem dono. Percebemos que não a podemos obrigar a amar, mas também não podemos ficar presos a algo que não existe. Afastamo-nos porque por mais feliz que ela nos faz sentir, nada daquilo é real.
Um dia ela é tudo na nossa vida, no outro dia não é nada, um dia o nosso coração que batia por ela já não bate por ninguém. Dói não vê-la, dói não ouvi-la ou saber se está bem. Então chega a um ponto em que a dor é insuportável, só queremos ser felizes, porque merecemo-lo também. Deixamos de sentir e passamos a fingir que nada daquilo nos foi importante, que só passaram de boas memórias do passado, fingimos que o que sentimos por ela nada passou de uma partida do nosso coração e esperamos que isso se torne verdade um dia.
"I believe that everything happens for a reason. People change so that you can learn to let go, things go wrong so that you appreciate them when they're right, you believe lies so you eventually learn to trust no one but yourself, and sometimes good things fall apart so better things can fall together."
By Marilyn Monroe
I never had a broken heart, I just fell in love with the wrong girl. But the difference is that I could live with that fact and move on with my life while others continue to make the same mistake over and over again.
Nossa, como a vida é estúpida. Não podemos fazer as nossas coisas, o que nos faz mais feliz porque vamos magoar quem mais amamos. Não podemos dizer certas palavras porque são tão sentimentais que até da pena. Sofremos porque decidimos amar, ou melhor amamos quem não nos ama. Depois a vida torna-se demasiado caótica. Paramos de viver em função dos outros, não falamos para não magoar, não fazemos para não ferir. Viramos estúpidos. Nossa, eu sou estúpido, nem sequer sei o que quero mais. Finjo que não me importo com o que os ouros sentem, nisso sou bom. Mas na verdade eu me importo. Me importo pra caralho e esse é o meu mal.